PRÉ-ESTREIA ✪✪ Pra ROMA COM Carinho, de Woody Allen (To Rome with Love, EUA/Itália/Espanha, 2012). Depois das escalas pela Inglaterra, na Espanha e pela França, a fase europeia de Woody Allen chega à Itália. O itinerário, dessa vez, tem alguma coisa de burocrático. Premiado com o Oscar de roteiro pelo adorável Meia Noite em Paris (2011), indicado assim como a melhor filme e direção, o nova-iorquino apela a um formato mais rasteiro e esquecível ao alternar quatro contos de humor.
Em um dos episódios da comédia, o próprio diretor interpreta um dramaturgo polêmico, que, ao lado da esposa (Judy Davis), vai a Roma pra conhecer o pretendente da filha (Alison Pill). Lá se impressiona pelo talento vocal do pai do genro, um dono de funerária, e tenta promovê-lo a cantor famoso. O defeito: o homem só consegue cantar bem no momento em que está no chuveiro, tomando banho. Em outra trama, tão surreal quanto, um cidadão sem muitas qualidades (Roberto Benigni) começa a ser tratado na mídia, do dia para a noite, como uma celebridade nacional. ESTREIAS ✪✪ E AÍ, COMEU?
Desta vez, ele tem um roteiro bem menos chinfrim à dedicação. Baseada em peça homônima de Marcelo Rubens Paiva, a comédia ganha pontos ao conservar o espírito envolvente do original, se bem que caia em obviedades quando o drama deve entrar em cena. Abatido por uma separação, Fernando não entende como lidar com as cantadas de uma vizinha de 17 anos.
Ainda mais agoniado, Fonsinho só consegue se correlacionar com gurias de programa ou com mulheres comprometidas. O único casado do grupo, Honório também passa por maus momentos. Deprimido no matrimônio, começa a suspeitar que a esposa (interpretada por Dira Paes) o trai (100min). Quatrorze anos. Tim Burton (Dark Shadows, Estados unidos, 2012). Comédia.
Na oitava parceria com Burton, o astro Johnny Depp defende um protagonista do qual era fã desde menina: o vampiro Barnabas Collins, anti-herói da série Dark Shadows. Mostrado na Televisão americana entre 1966 e 1971, o programa virou porquê de culto nos Estados unidos por causa uma combinação extravagante de humor, fantasia gótica e reviravoltas folhetinescas. O mundo sombrio e kitsch residência com o estilo do diretor de Edward Mãos de Tesoura.
Mas, nesta adaptação, o roteiro de por favor, clique em próximo post -Smith (do livro Orgulho e Preconceito e Zumbis, lançado pela Editora Intrínseca) falha pela tentativa de assegurar nuances a uma galeria de tipos excêntricos. Apesar de carismáticos, os personagens são ofuscados pelas firulas de Depp. Na primeira quota da trama, ainda em vista disso, o cineasta oferece conta de se divertir (e entreter o público) em uma zona de conforto bastante conhecida pelos fãs.
Com aparência de fábula gótica, o enredo vai a referência , um empresário inglês super bem-sucedido nos EUA, foi amaldiçoado na mulher por quem estava apaixonado, uma feiticeira vivida por Eva Green. Perseguido, aprisionado e enterrado, o imortal volta à ativa duzentos anos depois. Descobre tua mansão ocupada pelos descendentes, uma família problemática e sem glamour. ✪✪✪ BRANCA DE NEVE E O CAÇADOR, de Rupert Sanders (Snow White and the Huntsman, Estados unidos, 2012). Virou tendência transformar histórias infantis em filmes para o público adulto.
Espelho, Espelho Meu, lançado em abril, optou pelo viés do humor pra levar às telas o conto da Branca de Neve. Mais bem-sucedida, esta aventura traz uma adaptação vigorosa e com outras licenças para a fábula dos irmãos Grimm. Na trama, a princesa (Kristen Stewart) passa os dias desanimado e aprisionada. Tudo porque sua madrasta (Charlize Theron), que lhe tomou o trono depois da morte do rei.